Balneário Lagoinha

Eita! Que saudade eu tava de gravar pro blog! Nosso primeiro vídeo já é assim: um Thah Pavulando! O primeiro foi sobre a Ilha do Combú, vale a pena conferir também. Hoje vocês irão conhecer o Balneário Lagoinha que fica em Santa Bárbara.

Por não ter muita sinalização na estrada não é muito fácil de chegar lá, mas as pessoas ajudam muito e o Google Maps também. A estrada é de terra, mas não soltou muita poeira. Fomos inclusive com as janelas abertas.

O lugar é simples, mas muito aconchegante. É importante dizer que a entrada é 5 reais por pessoa e é pago na entrada. Fomos muito bem recepcionados pelos donos do local.

Não pega sinal de celular, nem internet. Por esta razão não aceitam cartão. Tudo é pago no dinheiro. Coloquei no vídeo a foto do cardápio, então dá pra calcular quanto em média irão gastar por lá.

Sou apaixonada por lugares diferentes e o balneário Lagoinha me encantou. O igarapé foi represado formando uma piscina natural. Não é muito funda, mas confesso que a água é gelada.

A música que toca lá é regional. Bregas antigos que adoro tocam em maioria em um volume bem agradável. Nada que assuste o visitante!

Não se pode levar comidas e bebidas, ou seja, só pode consumir no local. Também não pode brincar de bola na piscina/igarapé o que é maravilhoso para as crianças menores brincarem em segurança.

A comida é simples, mas bem feita. De entrada pedimos a macaxeira frita e almoçamos o peixe que acompanhava arroz branco, feijão e vinagrete. Estava tudo gostoso.

Algo bem pensado foi eles terem feito banheiros e vestiários. Isso evita formar fila nos banheiros. Né, mulherada?

Não achei um lugar lotado, ainda mais que fomos em época de férias. Porém, um rapaz que trabalha lá disse que aos finais de semana dá bastante gente.

Espero que tenham gostado da dica e caso tenham mais alguma dúvida deixem nos comentários!

Beijos,

Thálita Montenegro é formada em licenciatura plena em pedagogia, pós-graduada em Educação Especial e professora. Criou o blog Thah de Pavulagem em 2011 por amar escrever e compartilhar suas experiências. Paraense, 31 anos, sagitariana, louca por livros, academia e tudo do universo feminino

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APA Ilha do Combú – Pará

Eu disse que era meta o #thahpavulando e aqui está o nosso primeiro! Estou muito feliz em poder trazer esse quadro pro blog, porque eu vejo muitos amigos de outros estados que querem vir a Belém, mas não sabem muito o que podem fazer, o que vão encontrar, quanto vão gastar. Nada melhor do que ajudar e estamos começando com um lugar maravilhoso: a Ilha do Combú.

 

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A Área de Preservação Ambiental Ilha do Combú localizada a 1,5km de Belém, pois eu também queria muito conhecer. A ilha tem 15 km² e muita coisa para explorar. Eu fui já na hora do almoço, mas quem quiser aproveitar tudo, sugiro que vá bem cedo. Acredito que essa seja a parte 1, porque quero muito fazer a trilha por dentro da Ilha.
Para chegar ao Combú temos que pegar um barco na Praça Princesa Isabel que fica no final da Avenida Alcindo Cacela (muito fácil de chegar) com a Avenida Bernardo Saião. Pisou na praça é só dizer o restaurante que tu vais que eles te orientam qual barco pegar. A viagem custa R$5 a ida e R$5 a volta por pessoa (pra restaurantes mais perto custa R$4 cada trajeto por pessoa). Não tem como comprar o ticket por internet, porque é tudo muito simples e o pagamento é no dinheiro.
Fui de carro e escolhi colocá-lo em um estacionamento privativo localizado na própria praça que a diária é 15 reais (fica a dica). Achei ótima essa facilidade e o preço, já que em alguns estacionamentos custam 5 reais somente 2 horas. Fui muito bem tratada por todos os funcionários.
Escolhemos ir ao Restaurante Chalé da Ilha do Combú por recomendação e foi maravilhoso! Chegamos em 20 minutos no máximo, Ah, o restaurante mais conhecido na Ilha é o Saldosa Maloca. Acredito que seja porque ele é bem próximo ao porto. Quem sabe na próxima iremos lá mostrar pra vocês!
O Chalé me lembrou demais a minha infância de igarapé. Aliás, eu jurava que a água seria gelada, mas estava muito gostosa. Escolhemos ficar em uma mesa na beira da água e deu tranquilo pra gente largar as coisas lá e tomar um banho. Pra quem não gosta de brega lá só toca MPB (de regional tocou carimbó).
De entrada pedimos uma casquinha de caranguejo e quase chorei quando vi que era casquinha de verdade! Antigamente a gente ia a qualquer lugar e o caranguejo era servido dentro da casquinha do caranguejo (por isso o nome) e hoje é servido no prato. Lá eles mantêm a tradição! Vinha farofa e vinagrete de acompanhamento. Uma delicia e a polpa muito bem catada.
Para almoçar eu queria peixe! Pense em uma pessoa que ama peixe! Escolhi um tambaqui. Como não sabíamos se um P daria para dois, pedimos um M. A garçonete também ficou em dúvida quanto ao tamanho, mas pedimos um M. Quando o prato chegou ela disse que trocou o nosso pedido pra tamanho P, porque iria dar (e deu). Achei super gentil da parte dela!

Pedi para beber um suco de muruci que estava uma delicia e veio sem açúcar. Ótimo pra quem não pode adoçar ou usa um adoçante especifico. Eu quase não coloquei açúcar, pois a fruta estava doce (Tudo muito natural, É que nem o açaí que aqui é bem docinho quando batido na hora. Congelou, já era).

Terminando o muruci pedi um copo de suco de cupuaçu que também estava muito bom. Porém, tem a opção da jarra de suco que fica mais em conta. Como o namorado ficou na cerveja, escolhi o copo pra não estragar comida.

Para fechar o dia de comilança pedimos de sobremesa um creme de cupuaçu e um pudim de leite que estavam maravilhosos. Pra gente bastava ter pedido só uma sobremesa, porque a quantidade era bem generosa.
Mesmo que eu não tivesse gostado do restaurante, a viagem já valeria super a pena. Eu recomendo irem a um restaurante mais distante como esse que fomos pra aproveitarem bem a vista e baterem muitas fotos lindas! Eu nem parecia paraense de tão abobalhada que fiquei. Se tu gostas disso, vais ver no vídeo que o que eu falo é verdade.
Vamos fazer as contas do passeio para duas pessoas? No restaurante gastamos R$101 (já com 10% de gorjeta) + R$15 de estacionamento + R$20 de passagem de barco = R$136 ao todo. Achei o preço bem agradável olhando a viagem inteira e os momentos tão bons.

Essa foi a minha experiência! Espero muito que vocês tenham curtido tudo junto comigo, porque foi um dia incrível! Estou muito feliz em poder mostrar um pouco mais da minha cultura no blog, porque esse sempre foi um dos objetivos dele (vejam pelo seu nome).

Beijos,

Thálita Montenegro é formada em licenciatura plena em pedagogia, pós-graduada em Educação Especial e professora. Criou o blog Thah de Pavulagem em 2011 por amar escrever e compartilhar suas experiências. Paraense, 31 anos, sagitariana, louca por livros, academia e tudo do universo feminino

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