Acredito que não tenha na vida alguém que não deseja comprar o seu carrinho e sua casa própria. O apartamento, porque precisamos morar. O carro, porque trânsito é um assunto que vive na nossa rotina, pois precisamos nos transportar para todos os lugares e sempre é comentado as vantagens e desvantagens do transporte público e de se ter um carro, afinal nem sempre dá para irmos onde desejamos a pé. Neste post darei dicas de como acabei comprando meu carro.
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Esse post vai ficar longo, então vou tentar separar ele por tópicos. Aguentem firmes, porque vale a pena ler tudinho.
1 – Juntar o dinheiro: Aos 19 anos tirei a minha carteira de motorista e desde muito nova desejei ter o meu carrinho. Então, quando entrei para o Estado (meu primeiro emprego) comecei a juntar dinheiro para comprar ou um apê ou um carrinho. Melhor coisa que fiz na vida2 – Decidir para o que vai o dinheiro e começar a pensar em como se quer tal plano: Esse foi o pior ponto pra mim. Comecei a juntar o dinheiro e ainda ficava em dúvida se iria comprar o carro ou o apê, mas mesmo assim já pensava em que carro seria já que a inclinação maior era o carro. Meus pontos eram: queria que fosse pequeno, preço justo, manutenção barata e seguro barato. No fim decidi que seria pro carro mesmo, pois tenho que aproveitar enquanto moro na casa dos meus pais para conseguir juntar o máximo de dinheiro e comprar tudo meu, sem precisar morar de aluguel ou demorar muito tempo pra comprar um carro por causa dos gastos da casa.

3 – Decidiu pelo carro? Chegou a hora de procurar os modelos que te agradam, pensar nos pontos positivos e negativos para chegar na melhor conclusão: Uma coisa era certa, eu não queria Gol, Palio, Uno… São carros excelentes pra proposta deles, mas com uns 4 mil a mais tu compras um carro muito melhor. A priori queria o 500 da Fiat, mas o preço de revenda dele cai demais e era o meu primeiro carro e não tenho garagem. Depois apaixonei no March e pensava no Etios que são carros mais baratos, mas sempre achei o segundo feio. Depois falaram que o March era 1.0, que gastava muita gasosa e o Etios era melhor e fiquei em dúvida nos dois até o último minuto. Tive que conversar com um amigo formado em engenharia mecânica e ele disse que pelo o que ele sabia do Etios, eu não iria me arrepender.

4 – Preço do seguro: Como eu não conseguia me decidir, fui pro preço do seguro. Cotei o do March e do Etios em várias seguradoras e deu praticamente a mesma coisa. Até porque tenho 25 anos, então o seguro ainda é caro, pois até os 25 é idade de risco.

5 – Pesquisar os preços, promoções e ir em várias concessionárias na sua cidade e em cidades próximas: Em Belém estava tendo o tempo todo promoção do Etios na TV. Tomei coragem e meti a cara de ir na Toyota de Belém, mas o preço não era de promoção. Chorei e o carro ficou por R$36.990 com emplacamento, mil reais mais barato que o preço normal. Então, ligando pra Toyota de Ananindeua a consultora me deu o valor de R$35.990 com emplacamento. Então escolhi comprar em Ananindeua mesmo que fica da minha casa uns 30 minutos.

6 – Facilidades de pagamento: depois que decidiu tudo, chegou a hora de ver a melhor forma de pagar sem pagar o dobro do valor do carro. Uma coisa que eu queria era ou pagar a vista ou financiar uma parte para pegar a promoção de taxa zero. Na Toyota o Etios tu consegues ‘taxa zero’ dando entrada de 50% do valor do carro. Entretanto, o carro fica alienado (no nome da concessionária) e isso é chato demais. Sugiro que se tu queiras dar uma entrada, financie no seu banco e “pague o carro a vista” na concessionária para não alienarem o carro. É menos dor de cabeça.

7 – Chorar, fechar o negócio e esperar ou não pelo carrinho: O carro que eu queria não tinha mais em nenhuma concessionária, então tive que esperar ele chegar. Pra isso, eu assinei uns documentos e tinha que dar uma entrada mínima de mil reais para a empresa fazer o pedido do carro. Dei a entrada de mil e esperei por 13 dias corridos para o carro chegar. Agora se teu carro está por lá só te esperando, em uma semana no máximo ele estará em tuas mãos.

8 – Garagem: Como minha casa só tem vaga para dois carros e com o meu carro ficariam 4 carros, ele iria dormir do lado de fora. Nem sabia que no mesmo quarteirão de casa tinha um estacionamento para alugar, então fui lá e felizmente tinha uma senhora que ia deixar da vaga dela lá e no mesmo dia que peguei o carro ele já dormiu lá.

9 – Seguro: meu seguro foi fechado no dia que o carro chegou. Deu o mesmo valor da cotação feita anteriormente para decisão do carro. A sorte de ser filha de corretor de seguros está aí, pena que não rolou um desconto básico.

10 – O tão esperando dia de ir pegar o carrinho: que sonho! Tudo aconteceu de errado para eu não pegar o carro, foi horrível. No dia que chega o carro, a vendedora já te liga para marcar a entrega do mesmo. O meu chegou dia 01/07 e foi marcado para o dia 02/07 as 10h e acabou que tive que remarcar e as 15h tinha outro horário vago. Cheguei as 14h para não ter outro desencontro. Foi tudo tranquilo, me explicaram tudo dinheirinho, a minha película já estava aplicada e ainda secando, peguei os documentos, a chave… Só foi então sair de lá com o bebê.

Eu tinha muitas coisas para fazer e acabou dando pra fazer nada por conta da chuva, mas o vlog do primeiro passeio de carro está no ar:

Beijos,